sábado, 6 de novembro de 2010

Faltam 119 dias para a 1/2 de Paris

Fiz o meu treino básico e relaxado de 6km. 41 minutos. Acho que nem minha vó, com 95 anos consegue ir mais lento. Mas ainda não é o momento de sair desesperado correndo. Ainda estou na fase do aquecimento. Foram muitos e muitos meses totalmente parado, com uma corridinha ou outra esporádica, no máximo uma caminhada mais longa, só pra fazer companhia a alguém. Na verdade, acho fácil fazer uma meia, fazer uma maratona. Nada disso me amedronta. Nada disso tenho como difícil. De fato, tenho resistência alta à dor e resisto muito firme a qualquer tipo de pressão psicológica. Simplesmente continuo seguindo. Também gosto da sensação de chegar. Não importa se o objetivo é 2km, 3km, 6km, 10km, 21km ou 42km. Isto não importa. A sensação de ter cumprido a minha parte, de chegar, me dá uma enorme satisfação. A satisfação de concluir a maratona para mim é igual a sensação de fnalizar meu treino de 6km. Tudo bem. Vão dizer que estou exagerando. Não é o caso.

Para justificar, eu recorro aqui aos conhecimentos etílicos de meu guru e querido amigo Aécio, aquele mesmo anteriormente retratado de outra forma, que agora qual uma libélula se transforma em outra coisa, que assevera que após inúmeras discussões acadêmicas e de estudos empíricos realizados pelas mais prestigiosas universidades da Bavária, que existe sim uma diferença na ressaca que se tem quando o porre é advindo do consumo de cerveja premium ou de cerveja normal. Pra mim é a mesma coisa. O porre é igual, a ressaca é igual, a sensação de querer morrer é igual, a dor de cabeça é igual, e é por isto que não tomo um destes faz mais de 25 anos. Mas, ressaca é ressaca e chegada é chegada. Uma coisa não tem nada a ver com a outra, mas se explicam.

Mas, como o assunto é cerveja, Cathcart e Klein com uma blague sobre o tema, explicam o raciocínio ilógico, que dizem ser um veneno para filosofia, mas muito útil e comum nas situações quotidianas.

Vai a piada:

"Um irlandês entra num bar de Dublin, pede três cervejas Guinness e bebe das três. Toma um gole de uma, depois um gole da outra, até terminar. E pede mais três. O barman fala:

- Sabe, elas não ficariam chocas se você pedisse uma de cada vez.

O homem responde:
- É, mas sabe, eu tenho dois irmãos, um está nos Estados Unidos e outro na Austrália. Quando cada um seguiu seu rumo, nós prometemos que íamos beber desse jeito para lembrar dos dias em que bebiamos juntos. Cada cerveja é para um irmão e a terceira é para mim. O barman fica tocado e diz:

- É um belo costume!

O irlandês passa a ser um cliente regular e sempre pede do mesmo jeito.

Um dia, ele entra e pede duas cervejas. Os outros cientes percebem, baixa um silencio em todo o bar. Quando ele vai ao balcão para a seugnda rodada, o barman fala:

- Aceite os meus sentimentos, cara.

O irlandês diz:

- Ah, não, estão todos bem. Só que eu entrei para a Igreja Mórmon e parei de beber.

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Esse Irlandês por coincidência é média. Só não sei se ele é de Mossoró ou do Cariri.

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Amanhã dar-lhe-ei folga, principalmente porque o motor velho passa a 4.1  e vamos assar um peixinho com a família para comemorar. Tem coisa melhor que peixe na brasa e depois um picolé pardal? Só se for o barulho das crianças se divertindo na piscina.

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